segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dicas de Halloween!


Em pleno dia de Halloween, e embora a discussão sobre essa tradição em Portugal se mantenha bastante acesa, decidi trazer até cá algumas sugestões de filmes alusivos à data.
Começando por “Halloween” de JohnCarpenter, um filme de 1977 e dos maiores sucessos do realizador, passando pelo filme que lhe deu continuidade, em “Halloween II – o Grande Massacre” de RickRosenthal. Para terminar, sugiro um dos meus filmes preferidos, e uma vertente diferente e bastante mais relaxada, com o famoso musical animado de Tim Burton: Nightmare before Christmas.
Abaixo seguem os respectivos trailers, para abrir o apetite :)

Happy Halloween!





 
 

Os efeitos especiais do cinema de 1890!

Nos dias que correm, já se consegue com relativa facilidade, saber como são criados grande parte dos efeitos especiais no cinema. A verdade é que, desde o surgimento do cinema até à actualidade, são imensas as evoluções não só tecnológicas, mas também técnicas, que têm pemitido que um filme chegue até nós numa sala de cinema com a qualidade a que podemos assitir hoje em dia.

Provavelmente, muitos pensarão que este tipo de “efeitos especiais” e técnicas só surgiram como consequência de todo o desenvolvimento tecnológico das últimas décadas. E, nesse sentido, pareceu-me extremamente oportuno trazer até cá um verdadeiro “cientista do cinema”, e que é até hoje conhecido como “O pai dos efeitos especiais”: Georges Méliès.


Este extraordinário “experimentador” do cinema, foi o responsável pelas primeiras técnicas mais arrojadas no que respeita à montagem. Ora, na época (e falamos dos nos de 1890), sem o recurso aos computadores, que facilitam hoje em dia grande parte das técnicas de criação desses efeitos só por si, estes génios faziam uso da sua imaginação, do conhecimento dos processos de filmagem e da película que tinham, para irem descobrindo novas formas de trabalhar a imagem e de surpreender o seu público. Eram efeitos artesanais, feitos mecanicamente ou diretamente na película.





Um ilusionista, antes de um cineasta!
Méliès transferiu os seus truques para o cinema, surpreendendo tudo e todos com as suas técnicas de Trucagem! Tentando adaptar as suas pequenas peças teatrais para o cinema, Méliès utilizou truques de edição que o permitiam não somente gravar a realidade, como se fazia naquele primeiro cinema, mas sim modificá-la e filmar o impossível e o incrível.

A verdade é que, hoje em dia, nos tornámos cada vez mais exigentes, e já não nos deixamos surpreender com facilidade. Mas, se nos situarmos por exemplo no ano de 1890, onde, a própria imagem em movimento era ainda uma novidade surpreendente, quanto mais não seriam estes efeitos trazidos por Méliès!


É fácil imaginar o espanto daquele público, ao ver um personagem desaparecer em cena, ou um objecto mudar de posição como que por magia!



Por todos esses motivos, é com todo o orgulho que relembro o seu nome e o seu trabalho, reconhecendo nele um grande contributo para o mundo do cinema.






quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Let's start!


Não sei se posso apelidar de “apresentação” àquilo que pretendo escrever nas próximas frescas e primeiras linhas deste blog, mas parece-me adequado iniciar a postagem dando uma luz acerca do que se poderá encontrar por cá. Se tivermos em conta somente o nome do blog e o próprio design do mesmo, rápida e facilmente cairemos na tentação de julgar que se trata de mais um blog onde serão apresentadas essencialmente listas e listas de filmes… No entanto, com “Between Cameras” não pretendo tratar apenas, nem sobretudo, de filmes mainstream, ou da estreia da semana, ou do filme do ano, mas sim ter uma abordagem sobre todo um mundo mágico de construção de ideias, histórias, conceitos, realidades, técnicas, medos, felicidades, sorrisos... Porque é de tudo isso que é feito o Cinema! Cinema esse que, coloca inevitavelmente ao nosso alcance (mesmo que imperceptível à primeira vista na maior parte dos casos), um turbilhão de questões e assuntos aos quais muitas vezes ficamos indiferentes. Se me perguntarem como defino o cinema, eu tenderei a responder que se trata de uma das mais nobres, inteligentes, e curiosas formas de comunicar: a comunicação por imagens, uma comunicação universal. O cinema funciona quase como uma linguagem universal, de transmissão de sentimentos, emoções, conhecimento, que chega a gentes de todo o mundo, que toca qualquer um, mesmo que de diferentes formas.


O que se pretende é portanto, quase que uma homenagem a este Grande Senhor que é o Cinema, trazendo alguns dos seus mistérios e segredos, revelando algumas das suas técnicas, dando a conhecer as suas maiores forças e também algumas das suas fraquezas, mas sobretudo salientando o indiscutível poder a que sempre está associado.


Bom proveito J