quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sangue...falso!

Quem nunca ficou aterrorizado com a quantidade de sangue vista nos filmes de terror? Com certeza muitas pessoas se perguntam como é criado este efeito especial. A resposta é simples: vem do laboratório!


Sim, o líquido vermelho devorado por vampiros nos filmes, ou derramado pela boca ou olhos dos personagens de um filme de terror, não passa de um composto artificial produzido em laboratório.

E a sua composição é, ao contrário do que se possa pensar, bastante simples. Os produtos mais usados são: C.M.C. (Carboximetilcelulose de sódio ou Metacelulose), Glucose e corante líquido. O mais curioso é que todos estes ingredientes são também utilizados na confecção de bolos. Ou seja, são perfeitamente inofensivos à saúde humana.

Claro que, ao longo do tempo, as técnicas de criação deste tão útil efeito foram evoluindo, e hoje, as equipas de produção têm a possibilidade de adaptar o tipo de sangue falso, de acordo com cada cena e cada personagem. Por exemplo:



Sangue em gel: é usado normalmente para representar sangue fresco, em ferimentos que aconteçam durante a cena.









Sangue seco: usado para transmitir a ideia de sangue seco, ideal para ferimentos velhos e amputações.








Sangue em cápsulas: efeito para cenas de pessoas baleadas, onde o sangue sai pela boca. Basta o actor morder a cápsula e o sangue é expulso.





As constantes experiências com este tipo de elementos têm-se revelado, obviamente, indispensáveis, uma vez que contribuem para aumentar o realismo das cenas a que assistimos num ecrã de cinema.

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