Sim, o líquido vermelho devorado por vampiros nos filmes, ou derramado pela boca ou olhos dos personagens de um filme de terror, não passa de um composto artificial produzido em laboratório.
E a sua composição é, ao
contrário do que se possa pensar, bastante simples. Os produtos mais usados
são: C.M.C. (Carboximetilcelulose de sódio ou Metacelulose), Glucose e corante
líquido. O mais curioso é que todos estes ingredientes são também utilizados na
confecção de bolos. Ou seja, são perfeitamente inofensivos à saúde humana.
Claro que, ao longo do tempo, as técnicas de criação deste tão útil efeito foram evoluindo, e hoje, as equipas de produção têm a possibilidade de adaptar o tipo de sangue falso, de acordo com cada cena e cada personagem. Por exemplo:
Sangue
em gel: é usado normalmente para representar sangue fresco, em ferimentos que
aconteçam durante a cena.
Sangue
seco: usado para transmitir a ideia de sangue seco, ideal para ferimentos
velhos e amputações.
Sangue
em cápsulas: efeito para cenas de pessoas baleadas, onde o sangue sai pela
boca. Basta o actor morder a cápsula e o sangue é expulso.
As constantes experiências com este tipo de elementos têm-se revelado, obviamente, indispensáveis, uma vez que contribuem para aumentar o realismo das cenas a que assistimos num ecrã de cinema.
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